As secretarias da Segurança Pública e de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) e a Superintendência de Povos Indígenas decidiram, na última quinta-feira (17/04), atuar de forma integrada com a Força Nacional, ampliando as ações preventivas no Extremo Sul da Bahia. Os Governos Estadual e Federal articulam medidas para garantir a segurança na região.
O objeto de toda a articulação são os conflitos fundiários que envolvem indígenas, fazendeiros e outros, um conjunto de motivos aliados à escalada diversificada de crimes na região Extremo Sul do estado, tendo o município de Eunápolis como um dos centros urbanos e rurais mais violentos do Nordeste do país.
Diante da complexidade da situação, o Governo do Estado acolheu a sugestão do Ministério da Justiça e Segurança Pública — corroborada pelo Ministério dos Povos Indígenas e pelo MUPOIBA — para o envio da Força Nacional de Segurança Pública. A Polícia Federal também participará da atuação integrada.
“Em 2023 criamos a Força Integrada de Combate a Crimes Comuns envolvendo Povos e Comunidades Tradicionais, reforçando o patrulhamento em áreas com registros de ocorrências. Atuaremos em regime de cooperação com a Força Nacional, buscando a manutenção da paz e da ordem”, destacou o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner.
O secretário de Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas, lembrou das reuniões e do comitê estabelecido para ouvir as demandas das pessoas que moram na região. “O diálogo continuará de forma permanente, com o objetivo de articular soluções pacíficas”, completou.
Informações sobre efetivo, data de chegada e permanência dos profissionais da Força Nacional serão divulgadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Os secretários Marcelo Werner e Felipe Freitas, além da superintendente de Políticas para os Povos Indígenas, Patrícia Pataxó, recepcionarão o efetivo no Extremo Sul e realizarão reunião técnica para ajustes do trabalho integrado.
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