* Por ANDRÉ TETÉ
Maior feira do varejo mundial, a NRF Retail’s Big Show sempre apresenta o que existe de mais moderno ao redor do mundo e dita as tendências dos próximos anos. E a edição 2025 deixou claro: a inteligência artificial é uma realidade, uma necessidade para todas as empresas que pretendem oferecer um serviço de qualidade aos clientes.
Durante o evento, tive a oportunidade de presenciar diversas palestras com temas importantíssimos para o setor supermercadista. Representantes de alguns dos principais players globais demonstraram como os seres humanos podem ter a tecnologia como grande aliada, em busca de tornar os processos internos mais eficientes e, sobretudo, de oferecer a melhor experiência aos consumidores.
A inteligência artificial é um tema central entre os varejistas. Cada vez mais, as empresas estão utilizando essa solução para ajustar o preço de produtos e divulgar ofertas em tempo real – tudo isso a partir de uma rápida análise do comportamento do cliente e das condições de mercado. Já existem IAs capazes de identificar o que as pessoas gostam, procuram ou desejam comprar, capazes de oferecer uma experiência personalizada, com benefícios reais.
Além disso, me chamou a atenção durante a NRF a maneira como a inteligência artificial generativa vem sendo usada no treinamento de equipes profissionais, em mais uma demonstração de que sempre pode otimizar e complementar o papel desempenhado por homens e mulheres. Importante frisar que otimizar e complementar não têm o mesmo significado que substituir!
Com tantas informações, pude ter ainda mais certeza de que não há tempo para esperar o futuro. A inteligência artificial já é uma realidade, e me arrisco a dizer que, em poucos anos, será tão importante quanto a internet. Basta aos supermercados entender o momento e fazê-la caminhar lado a lado com a inteligência natural, que sempre será absolutamente necessária em qualquer ramo da sociedade.
* André Teté é Head de Inovação da VR Software, empresa brasileira especializada em tecnologia para supermercadistas, que transaciona cerca de R$ 50 bilhões todos os anos.
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