Em episódio ainda não esclarecido pelas autoridades de segurança em Brasília, três bombas explodiram por volta das 19:30 hs desta quarta-feira (13/11) na frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). As autoridades não explicaram qual o tipo de artefato que foi detonado. Um homem, identificado como Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, natural de Santa Catarina (já foi candidato a vereador pelo PL) foi encontrado morto no local, supostamente, segundo as autoridades, por ter tirado a própria vida ou por ter sido vítima das explosões.
A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, pregou cautela e atenção para que a polícia do DF possa investigar o fato, inclusive para que se confirme realmente a identidade do responsável pelas explosões. A preocupação da população brasileira neste momento é o temor de uma nova investida como a do 8 de janeiro de 2023, justamente nesta oportunidade em que o país começa a sediar uma importante reunião mundial do G20 e que terá a presença das mais importantes lideranças políticas e econômicas do planeta em solo brasileiro nas próximas horas. A polarização política do Brasil, com o radicalismo de grupos que apoiaram o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, são elementos que poderiam estimular ações com vistas a esvaziar o G20.
Inicialmente o caso é tratado como sendo uma ação de “lobo solitário”. Toda a área do STF foi isolada. A imprensa das maiores redes de notícias já fala em atentado. Homens das polícias civil e militar e das foças armadas estão no local. A Polícia Federal informou por volta das 21:00hs que um inquérito está sendo aberto para apurar a situação.
As informações ainda são desencontradas. As explosões teriam como base um veículo que estava estacionado ao lado do homem que morreu, mas ainda não foi possível confirmar se o veículo era de sua propriedade. As bombas estariam no porta-malas do veículo. O Supremo Tribunal Federal (STF) foi evacuado após terem sido ouvidas explosões, por volta das 19h30, na Praça dos Três Poderes.
Em nota, o STF disse que foram "ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança". "Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela", acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.
A segurança foi reforçada no Palácio do Planalto, que fica no lado oposto ao STF, na Praça dos Três Poderes. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estava no Planalto no momento das explosões. Ele deixou o local por volta das 17h30 em direção ao Palácio da Alvorada. As autoridades deverão prestar novas informações nas próximas horas.
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