Com o dogma da alternância do poder passando longe da cidade de Eunápolis, portanto, sem novas alternativas para o eleitor escolher, já que os nomes serão repetecos da eleição anterior, o calendário eleitoral em andamento vai mostrando os caminhos para quem deseja se candidatar a vereador, vice-prefeito e prefeito. À essa altura, a despeito de as listas com os possíveis candidatos anda não estarem liberadas, já se sabe quantos devem registrar candidatura em Eunápolis, por exemplo.
Serão no mínimo 198 candidatos a vereador, (entre eles 44 mulheres) distribuídos em quatro ou cinco grupos políticos e ao menos quatro nomes que devem concorrer ao cargo de prefeito, três deles concorrendo pela segunda, terceira ou quarta vez. Entre os que desejam chegar à prefeitura estão a atual gestora, Cordélia Torres, (que tentará a reeleição), os ex-prefeitos Robério Oliveira e Neto Guerrieri, além da candidata Marta.
Até o período de 20 de julho a 5 de agosto, quando acontecem as convenções partidárias que realmente indicarão os candidatos, vamos assistir uma série de peregrinações de pré-candidatos pela cidade, anunciando suas intenções.
Conforme o calendário eleitoral, a partir de 15 de maio os pré-candidatos poderão iniciar a campanha de arrecadação prévia de recursos na modalidade de financiamento coletivo, desde que não façam pedidos de voto e obedeçam às demais regras relativas à propaganda eleitoral na internet.
Já as candidaturas a prefeito, além da candidata Marta, não deverão apresentar novidades maiores. Os nomes serão um repeteco de nomes que flutuam há 20 anos em torno do poder central do município, alguns deles com prazo de validade vencido, mas todos ansiosos pela gerência dos cofres municipais, a galinha dos ovos de ouro da eleição em Eunápolis.
Além da indefinição em relação à candidatura do ex-prefeito Neto Guerrieri, que estaria na condição de substituto do empresário Kaká Resolve, fala-se na falta de habilitação do ex-prefeito Robério, que não teria condição jurídica de concorrer, por conta de condenação com trânsito em julgado. Neto Guerrieri, e se não for escolhido como candidato será o empresário Kaká, terá apoio da família Carletto, outro dono político da cidade.
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